Celebrar Johan Cruyff. Sábado, 26 de março, Barcelona. Dois dias após a morte do génio, os devotos da igreja do holandês reúnem-se num dos templos maiores da sua doutrina. O cortejo é infindável, como pode testemunhar através da galeria de fotos associada.

A Tribuna Principal do estádio blaugrana - onde também foi realizado o Espaço de Condolências para Tito Vilanova - parece mais pequena do que nunca. Anónimos e famosos, futebolistas e sapateiros, lavradores e doutores, uma imensa massa social unida na dor e no respeito pela memória de um dos maiores de sempre.

O desfile amontoou-se à porta uma hora antes da abertura do memorial. E continuará até que o sol desapareça e a câmara encerre. Até terça feira será sempre assim.

Josep Maria Bartomeu, presidente do Barcelona, Joan Laporta, antecessor no cargo, Carles Puigdemont, presidente da câmara, Carles Rexach e José Mari Bakero, capitão do dream team do Barça de Cruyff, até Florentino Pérez, líder do Real Madrid: apenas alguns nomes que fizeram questão de visitar o mestre holandês.

«Foi maravilhoso como jogador e já aí era uma referência», apontou Laporta. «Um inconformista que revolucionou o mundo do futebol e o mundo do Barça», acrescentou Bartomeu. 

Um sábado de dor. «Gràcies, Johan».