Sandro Rosell apresentou, como se esperava, a sua demissão do cargo de presidente do Barcelona.  A decisão foi comunicada, esta quinta-feira, em conferência de imprensa, depois de uma reunião extraordinária da junta diretiva dos catalães.  O primeiro vice-presidente, Josep Maria Bartomeu, assume as funções até aqui desempenhadas por Rosell, até final do mandato, em 2016.

«Nos últimos dias, uma injusta e temerária acusação de apropriação indevida terminou numa acusação contra mim nos tribunais. Desde o primeiro momento que digo que a contratação de Neymar é correta e que a contratação provocou o desespero e a inveja dos nossos adversários», disse Rosell, que prosseguiu: «O direito dos sócios de ser informados deve ser compatível com a defesa do clube e a confidencialidade de algumas matérias e factos. Esta confidencialidade é essencial no mundo do futebol porque, caso contrário, pode ter como consequência prejuízos para o próprio clube. Esta junta diretiva é uma equipa e esta equipa lidera um projeto que já deu grandes frutos. Não quero que ataques injustos afectem negativamente a gestão e a imagem do clube. E é por isso que penso que a minha etapa deve terminar aqui.»

O dirigente qualificou ainda a demissão como «irrevogável».