O Olhanense desperdiçou oportunidades de golo mais que suficientes, para evitar o empate a zero com a Académica. Ricardo foi decisivo num jogo de sentido quase único à sua baliza.

Boa entrada do Olhanense, que se instalou no meio-campo adversário, e, com uma atitude mandona cortou qualquer pensamento de controlo das operações que o adversário pudesse ter. Assim, a Académica teve de subjugar-se ao domínio local, que na primeira-parte, teve oportunidades de golo suficientes para ter ido para intervalo em vantagem.

Rui Duarte teve liberdade a mais e liderou as investidas algarvias à baliza de Ricardo, contando com o apoio de corredores dinâmicos. Os primeiros remates foram do capitão do Olhanense, com Evandro Brandão e Luís Filipe, este com um golo anulado, a ficarem próximo de festejar. A Académica só conseguiu o primeiro remate à baliza de Bracali, aos 36 minutos, por Marinho, o que diz bem das dificuldades que estava a sentir.

Para complicar a tarefa coimbrã, no minuto seguinte Edinho agrediu André Micael, com o cotovelo, e foi expulso. E aumentou o ascendente que o Olhanense teve, principalmente na etapa complementar.

Classificação da I Liga

Nos primeiros cinco minutos após o reatamento, o Olhanense desperdiçou duas excelentes oportunidades, por Targino e Rui Duarte. Targino voltou a ser reincidente, três minutos depois, e voltou a falhar na cara de Ricardo.

Manuel Cajuda reforçou os índices atacantes da sua equipa com a entrada de Djalmir, retirando Vasco Fernandes, um dos trincos da equipa. O Olhanense continuou a carregar mas com o escoar dos minutos o coração começou a mandar mais que a cabeça e a qualidade das ocasiões para se chegar ao golo, também foram baixando. Jander, num livre bem ensaiado, proporcionou vistosa defesa a Ricardo, depois de Marinho, cinco minutos antes, ter falhado na cara de Bracali.

Até final o cenário não se alterou e a divisão de pontos fica ligada à falta de eficácia dos algarvios, na hora do remate.