Há três épocas atrás, Mario Santana jogava na Fiorentina e chegou a ser observado pelo FC Porto. Observado e contatado, como confessou o médio/extremo argentino, hoje, na apresentação como reforço de inverno do Olhanense.

«Sim, fui contactado há muitos anos. O clube onde jogava (Fiorentina) não me deixou sair. Eu queria vir, porque o FC Porto é muito grande, e é um clube onde todos os jogadores gostariam de estar.», revelou Mario Santana, agora com 32 anos, e que chega ao Algarve por empréstimo do Génova.

«Estou aqui depois de ter conversado com o presidente (n.r. - Igor Campedelli, que é vice-presidente da SAD do Olhanense), e de ter visto a grande vontade que ele tinha em ter-me aqui. Neste momento não estava a jogar devido a problemas físicos, nem teria muitas possibilidades de o fazer no Génova, e decidi aceitar jogar no Olhanense, que é uma instituição com muita história, e que tem muitos jovens com vontade de crescer. Eu também tenho um desejo enorme de jogar e de ajudar este grupo.», explicou como veio parar a Olhão, garantindo ainda estar recuperado dos problemas físicos e apto a jogar de imediato.

Do Olhanense, Santana apenas sabe o que lhe contaram. «Sei, pelo que me disseram, que é o único clube do sul de Portugal, com mais de cem anos. E, acima de tudo, pela vontade que tem em continuar a crescer. E foi isso – essa vontade de crescer – que também me fez aceitar o Olhanense.», vincou.

«É possível subir na classificação. Para isso temos que trabalhar unidos, todos têm que ter a mesma vontade de jogar e de fazer bem as coisas.», acrescentou, conhecedor das dificuldades do clube no campeonato.

«Dou sempre o máximo para, em primeiro lugar, ajudar os meus colegas; em segundo, para agradecer ao clube o esforço que fez para me trazer e por me ter dado esta possibilidade de jogar; e em terceiro, deixo tudo em campo para podermos ganhar jogos e estar mais tranquilos.», prometeu aos adeptos do Olhanense.

O antigo internacional argentino mostra preferência pelas alas, mas diz-se apto a jogaronde o treinador quiser. «Tenho jogado sempre a extremo, na direita ou esquerda, e essa é a minha posição. Se tiver que jogar noutro lugar, não será problema, jogarei.».