César Peixoto

Está num bom momento de forma. A maioria das jogadas ofensivas passaram pelos seus pés, mostrando técnica. O ritmo de jogo, não muito elevado, também o favoreceu. Mostrou porque tem justificado estar entre as últimas escolhas de Jorge Jesus para a melhor equipa dos encarnados.

Franco Jara

Até cansa vê-lo correr, nunca dando por perdida uma bola. Marcou o primeiro golo do jogo, sagaz a desmarcar-se na área algarvia, contando também com a ajuda de João Gonçalves, que desviou a bola do alcance de Bruno Veríssimo.

Nico Gaitán

Assistiu Jara no golo do Benfica e ganhou minutos após a lesão. Tal como Peixoto, não se fixou nas alas, interiorizando várias vezes. Rematou ao poste no início da segunda parte, mas mostrou que a técnica mantém-se e que o Benfica tanto vai precisar na quinta-feira.

Carole

Não foi muito pressionado a defender e nesse aspecto precisa ser revisto. A atacar mostrou detalhes muito interessantes, principalmente na segunda parte, saindo dos seus pés as melhores jogadas do Benfica. Assistiu Gaitán no remate ao poste.

Toy

Foi o mais inconformado do Olhanense, o único que tentou imprimir velocidade no último terço. Recuperado de lesão, está de volta o jogador que empolga as bancadas do José Arcanjo.

Rui Duarte, Yontcha e Djalmir

Bingo de Daúto Faquirá nas substituições. O trio entrou a tempo de o Olhanense correr atrás do prejuízo e conseguiu. Rui Duarte pautou o jogo, Yontcha deu poder de choque no ataque e Djalmir foi «rato» na finalização, marcando o golo do empate que selou a permanência na Liga.