Bracalli, três defesas que valeram um ponto

Nas bancadas gritou-se golo, aos 76 minutos, mas Bracali desmentiu os adeptos do Olhanense, retirando, com portentosa defesa, a bola que ia a entrar, após cabeceamento de Maurício. Foi o ponto mais elevado de uma exibição elevada, que começou a cintilar logo aos 9 minutos, negando o golo a Fernando Alexandre, e ganhou mais adornos aos 38 minutos, fazendo mais do mesmo, numa tentativa de Jorge Gonçalves.

Adilson, fartou-se de dar trabalho

Está emprestado pelo Marítimo, e, talvez daí, tem predilecção por caprichar frente ao Nacional. Agora, tal como há um mês para a Taça de Portugal, o atacante brasileiro foi um quebra-cabeças para a defensiva adversária, que muito correu atrás dele. Adilson tem grande mobilidade, está sempre em movimento e obriga a grande concentração a quem tem que o marcar. Saiu, obviamente esgotado, a seis minutos do fim.

Jorge Gonçalves, tanto falhou...

Foi o perdulário da noite. Tem mérito em conseguir arranjar espaços para aparecer em zonas de finalização, mas faltou-lhe discernimento no último remate. Carrilou muito jogo pelo lado direito, bem apoiado, como tem sido norma, por João Gonçalves.

Orlando Sá, atirou a vitória a centímetros do poste

Diego Barcelos deveria ser a sua muleta no ataque, mas cedo percebeu-se que estaria sozinho entregue aos bichos. Mesmo solitário, Orlando Sá preocupou o último reduto algarvio, porque é bom no jogo aéreo, tem técnica e sabe estar em campo, Batalhou muito, mas teve pouca bola. Perto do fim teve uma, isolou-se, criou angustia nas bancadas, mas a bola passou calmamente a rasar o poste esquerdo da baliza.