Figura: Cauê

Marcou o golo que evitou a primeira derrota do Olhanense com o Vitória Setúbal, na condição de visitado e em jogos para o campeonato. Foi também determinante na segunda parte quando o Olhanense só via a baliza adversária, e adiantou-se no terreno. Com boa capacidade física e leitura de jogo, cortou qualquer tentativa de contra-ataque que poderia colocar em perigo a sua baliza.

Revelação: Salvador Agra

Veio do Varzim para pisar palcos que poderão guindar-lhe a coqueluche da equipa do Olhanense. Franzino e estilo gingão poderá fazer esquecer Paulo Sérgio. Não tem medo de partir para cima do adversário, trouxe velocidade ao jogo do Olhanense e remata quando menos se espera. Merece ser revisto e visto com mais assiduidade na equipa algarvia.

Desilusão, o árbitro Jorge Ferreira

As decisões do árbitro de Braga foram muito contestadas pelos jogadores e adeptos das duas equipas. O Olhanense reclamou na grande penalidade assinalada por alegada carga de Ismaily sobre João Silva e de uma mão de Ney, dentro da área, aos 52 minutos, dois minutos depois de Jorge Ferreira ter sido contestado pelos sadinos, por ter assinalado uma grande penalidade contra o Vitória Setúbal, numa jogada onde Anderson do Ó foi mais forte que Salvador Agra. Antes, aos 43 minutos, já os setubalenses tinham contestado a expulsão de Zé Pedro. Foram erros a mais em prejuízo das duas equipas.

Momento: o minuto 43

O cartão vermelho (aparentemente mal) mostrado a Zé Pedro aos 43 minutos, foi determinante para o Olhanense ganhar motivação e investir no ataque, conseguindo evitar uma derrota, que, até então, parecia algo complicado, com os sadinos a controlarem bem os dois golos de vantagem que usufruíam. Zé Pedro teve uma entrada dura sobre Dady que o árbitro entendeu como merecedora de cartão vermelho, e obrigou o Bruno Ribeiro a refazer o meio-campo da sua equipa, com a saída de um atacante (Pitbull) e a entrada de Bruno Amaro.