Os atletas com género suspeito nos Jogos Olímpicos serão obrigados a efectuar testes para confirmar o sexo, anunciou a agência Xinhua. Para o efeito vai ser instalado um laboratório num dos hospitais da cidade, o qual realizará análises hormonais, aos genes e aos cromossomas dos atletas, com resultados conhecidos três dias depois.
Os atletas de um sexo que competem em provas de outro sexo são muito raros, com uma média de um caso em cada 500 ou 600 atletas. Apesar disso têm acontecido, acima de tudo através de homens que competem em provas femininas, tendo o primeiro caso sido descoberto em 1967, quando a polaca Ewa Klobukkowska afinal era um polaco.
Os testes do género foram abandonados mais tarde, mas vão voltar em Pequim. Na Ásia, onde sempre se mantiveram, ainda em 2006 foi descoberto um caso de fraude. Uma atleta indiana perdeu então a medalha de prata nos 800 metros dos Jogos Asiáticos de Doha devido ao facto de ter sido detectada a sua masculinidade.