A Oliveirense passou, pela primeira vez na sua história, às meias-finais da Taça de Portugal, conseguindo aliar o factor desportivo ao financeiro. Este último ponto é de tal ordem importante que, graças às receitas garantidas, o clube vai poder pagar um mês de salários e metade de outro!

«É uma alegria, uma novidade e, acima de tudo, um prémio para esta terceira época na II Liga sob a minha presidência. Depois de morrer duas vezes na praia em termos de subidas, este ano já temos algo que nunca aconteceu no clube. É muito importante o ponto de vista desportivo mas mais ainda o ponto de vista de financeiro: dá para mês e meio de ordenados», afirmou José Godinho, presidente da Oliveirense.



«Os jogadores ainda não receberam Novembro mas, como viram, isso não influenciou em nada dentro do campo porque temos um espírito de família», acrescentou o dirigente, «pedindo» o Sporting como próximo adversário na competição.

«Foi um jogo limpinho e a Oliveirense foi um justo vencedor, sobretudo para quem pensava que seríamos cilindrados. Custa jogar fora e temos de resolver o problema do estádio Carlos Osório. Já temos projecto, maqueta, naturalmente o problema é financeiro mas também temos de estar cientes do equilíbrio financeiro e desportivo», prosseguiu.

O presidente revelou ainda um pormenor curioso, ligado ao facto de terem jogado no estádio Marcolino de Castro. «Não foi por acaso que jogámos de azul. Foi à Feirense, para que tivéssemos um ambiente bom», atirou. Resta agora saber, caso joguem a meia-final na capital do distrito, em Aveiro, se o farão de amarelo e preto...