Os sócios do P. Ferreira aprovaram em Assembleia Geral a alteração do nome do estádio do clube, de Mata Real para Capital do Móvel. Esta decisão dominou grande parte da reunião magna, cujo tema principal era a aprovação de um novo modelo de gestão. A fórmula de sociedade unipessoal por quotas, essa, foi aprovada por unanimidade.
A questão do nome do estádio dividiu os adeptos. A direção tinha já assinado um protocolo nesse sentido com a autarquia e a associação empresarial local que motivou contestação, pelo que o assunto foi levado a AG. «Sentimo-nos na obrigação de retribuir tudo aquilo que a câmara fez pelo clube e as ajudas dos empresários», explicou o presidente Carlos Barbosa, citado pela Lusa, depois de admitir «alguma precipitação» da direção na assinatura do procotocolo.
O protocolo implica que a autarquia e a associação terão de tentar angariar 500 sócios de empresa, com cartão anual no valor de 150 euros, o que representará no máximo uma receita extra de 75 mil euros para o clube. Mas Barbosa admite que «não há garantias de receitas» durante os três anos de duração do protocolo.
O dirigente aproveitou também para dizer que ainda não pode garantir que a equipa possa vir a jogar as provas europeias no seu estádio: «Temos a Liga Europa praticamente garantida e gostávamos imenso de poder jogar em nossa casa, mas, não posso garantir nada, sem garantias ou os apoios necessários.»