O encontro do próximo domingo entre o P. Ferreira e o F.C. Porto vai ter um reforço policial de «aproximadamente 110 militares da GNR vindos de Lisboa», segundo avançou uma fonte do Comando do Porto, em declarações à agência Lusa.

«Vêm de Lisboa porque se trata de uma força de reserva sediada em Lisboa. São forças especificamente preparadas para garantir a ordem pública», referiu a fonte do Comando Territorial da GNR do Porto.

Serão «cerca de 200» os efetivos destacados para o desafio da Mata Real, com as funções de garantir o «policiamento e segurança» num jogo que será decisivo na atribuição do título de campeão nacional.

Para além da partida de futebol, está prevista a transmissão de um programa televisivo durante toda a tarde a partir do Parque da Cidade de Paços de Ferreira e, também aí, irão estar «forças de diversas valências da Guarda, quer de trânsito, territorial e de ordem pública, a pé e a cavalo», referiu a mesma fonte, adiantando que a tudo isto se irá somar o «policiamento de bicicleta em torno do estádio» e do local de onde vai ser transmitido o programa televisivo, mesmo ao lado da Mata Real.

«Faz parte das nossas competências acautelar o policiamento adequado às circunstâncias que vierem a acontecer», disse fonte da PSP do Porto.

A avenida dos Aliados, palco predileto para festejos na cidade do Porto, tanto pode vir a ser ocupada por adeptos do FC Porto como por adeptos do clube da Luz e, assim, são vários os cenários equacionados para quando terminarem as partidas P. Ferreira-F.C. Porto e Benfica-Moreirense.

Por seu turno, o jogo de Lisboa entre o Benfica e o Moreirense contará com um policiamento «normal para o tipo de jogo» em causa, sem haver, no entanto, indicação quanto ao número de efetivos destacados para as imediações do estádio da Luz.

O Benfica, com menos um ponto do que o FC Porto, só poderá festejar o título se vencer o Moreirense e caso os portistas não vençam em Paços de Ferreira. Sabe-se que a PSP de Lisboa estará atenta «na monitorização de adeptos caso o Benfica seja campeão», uma vez que poderá «ser necessário cortar o trânsito em algumas artérias».