Coelho
Exibição verdadeiramente portentosa do guardião do Paços de Ferreira. Ele, que até há bem pouco tempo era suplente de Cássio, confirmou esta noite todas as boas indicações já dadas. Definitivamente o Paços está bem servido de guarda-redes. Na primeira parte foram cinco as intervenções dignas de registo. A dificuldade será escolher a melhor. No segundo tempo ainda realizou mais um par de boas defesas, numa exibição que deveria ser guardada em vídeo para mais tarde recordar. E, porque não, para mostrar como se faz.
Leonel Olímpio
Entrou no jogo a todo o gás. Foi o primeiro a tentar o remate, que acabou por sair torto. Pouco depois, após excelente abertura de Pizzi, atirou forte mas por cima. Depois disso esteve na melhor ocasião dos «castores» na primeira metade, quando atirou com estrondo à trave da baliza de Peçanha.
Bruno
Na primeira parte esteve discreto, perdido na confusão do meio campo pacense. Mas arrancou o segundo tempo em bom estilo com um remate que viria a dar a vitória à sua equipa. Estreia a marcar em Portugal, ao sexto jogo com a camisola do P. Ferreira.
Djalma
Teve tanto de irrequieto como perdulário. Se é verdade que foi uma autêntica dor de cabeça para o adaptado Candeias, também é certo que um avançado não pode falhar tantas vezes. Joga a seu favor a noite inspirada de Coelho que lhe negou o golo três vezes, duas delas com o angolano a correr isolado. Antes disso já tinha aberto as hostilidades com um remate a rasar o poste. Se tivesse de pontaria afinada tinha sido demolidor.
Paulo Jorge
Começou o encontro como defesa direito, a posição que melhor conhece nos últimos tempos na Madeira, mas a saída de Bruno obrigou-o a assumir as despesas do meio campo. E o seu rendimento subiu ou, pelo menos, passou a dar mais nas vistas. Magistral o passe que isolou Djalma ao minuto 36. Foi, também ele, uma das vítimas de Coelho quando este evitou que festejasse, ao minuto 33.
Kléber
É daqueles que não engana. Bom de bola o avançado que o Marítimo contratou em Dezembro último. Alvo de marcação apertada por parte de Ricardo, Kléber procurou jogo mais atrás e lançou várias vezes Manu e Djalma, com jogadas simples, ao segundo toque.