Geraldo, uma tarde para mais tarde recordar
O central do P. Ferreira já estava a ser dos melhores mesmo quando tudo parecia correr mal à equipa. Nos quinze minutos finais resolveu eternizar a exibição com dois golos que deram a volta ao resultado e lançaram esperança no sonho pacense de ainda chegar a uma competição europeia. Curiosamente dois golos tirados a papel químico, nos quais Geraldo subiu ao último andar.
Pedrinha, entrou em campo para virar o resultado
Na ausência de laterais-direitos de raiz (Primo e Mangualde estão lesionados) o médio era dado como a hipótese mais provável para cumprir o papel. José Mota resolveu apostar em Tiago Valente, um central sem grande técnica, no que se revelou uma má opção. Corrigiu a opção aos 55 minutos, ainda a tempo de ver Pedrinha subir no terreno e marcar os dois cantos que deram em golo.
Chaínho, simplicidade de processos
Esteve sempre lá, no caminho de todas as bolas, servindo de muro às investidas adversárias. Uma exibição enorme de Chainho. Forte nos duelos físicos, excelente no posicionamento, concentrado nas dobras e imenso na disponibilidade, o trinco do Nacional foi a principal explicação para as dificuldades do P. Ferreira em conseguir dar a volta ao resultado mais cedo.
Leandro do Bomfim, foi sempre ele a mexer
Aproveitou a exibição menos conseguida de Bruno Amaro na Figueira da Foz para reclamar um lugar no onze. Carlos Brito fez-lhe a vontade e não se arrependeu. Foi sempre o brasileiro que mais mexeu com a equipa. Logo aos cinco minutos aproveitou uma falha de marcação para fazer o golo, depois disso foi lesto a jogar, mostrou boa visão de jogo e capacidade de remate.