O momento: minuto 75, golo de Jackson Martinez

Perante um adversário que se fechava, a pressão portista pecava, sobretudo, pelas falhas na finalização. O tempo passava e a pontaria não parecia melhorar até que, aos 75 minutos, numa altura em que os adeptos portistas já se mostravam insatisfeitos com o 0-0, Jackson Martinez conseguiu os três pontos num cabeceamento após um canto marcado por Quintero.

A figura, Jackson

Muito dinâmico, o colombiano criou perigo para a baliza de Degra logo desde o primeiro minuto de jogo. Na primeira parte, teve uma mão cheia de remates cruzados que passaram perto da baliza pacense, mas a pontaria não estava afinada, talvez pelo facto de estar mais descaído pela esquerda, rematando com o pior pé. E como de pé não ia lá, aos 75 minutos, após um canto marcado por Quintero, de cabeça, abriu o marcador e acalmou a intranquilidade de uma equipa que começava a ver os três pontos cada vez mais longe.

Outros destaques:

Quintero: Entrou para o lugar de Josué e deu maior dinâmica ao ataque portista. Vários pormenores de qualidade e um canto marcado para a área direitinho à cabeça de Jackson, que fez o 1-0. Mas a sua intervenção no jogo foi mais do que isso.

Licá: Tal como Jackson, não deu sossego aos defesas e ao guarda-redes do Paços Ferreira. Excelente nas desmarcações conseguiu várias ocasiões de perigo e, não fosse Gregory, teria mesmo marcado no início da segunda parte.

Fucile: Entrou muito bem para o lugar do lesionado Danilo e deu dinâmica ao corredor direito. No início da segunda parte fez um excelente cruzamento para Licá que podia ter sido golo.

Vítor: Num Paços de Ferreira que entrou muito desnorteado em jogo, dos seus pés saiu um dos poucos lances de perigo dos pacenses na primeira parte. Acabou por ser substituído no segundo tempo, mas, mesmo estando abaixo do rendimento que já o vimos ter, teve algumas intervenções importantes no jogo.

Ricardo: Salvou in extremis, por duas vezes, um remate de Jackson que tinha selo de golo. Conseguiu cortar mais alguns lances de perigo de um FC Porto que nunca afrouxou a pressão.

Gregory: Na dupla com Ricardo, cortou várias iniciativas atacantes dos portistas e um remate de Licá que tinha como destino certo a baliza.