O treinador César Peixoto defendeu, esta segunda-feira, apesar das «diversas adversidades», que fez «tudo para que o Paços de Ferreira fosse maior e melhor todos os dias».

O técnico reagiu, nas últimas horas e pela primeira vez, à saída do comando técnico dos castores, consumada no domingo, na sequência da eliminação na terceira eliminatória da Taça de Portugal, com uma derrota por 2-0 em Setúbal, ante o Vitória.

«Foram meses de muito trabalho e muita dedicação a um emblema que estará para sempre comigo. Um enorme obrigado aos adeptos, que tão bem representam a alma pacense, e aos atletas e staff com quem tive o privilégio de compartilhar este símbolo ao peito. Saio com a consciência de que fiz tudo para que o Paços de Ferreira fosse maior e melhor todos os dias, mesmo perante diversas adversidades. Sinto-me orgulhoso pelo trabalho realizado e, juntos, saltámos obstáculos, alcançámos a permanência e tivemos momentos muito felizes», referiu, através da rede social Instagram.

O técnico de 42 anos deixa o clube numa época em que o Paços ainda não conseguiu qualquer vitória, tendo dois empates e oito derrotas em dez jogos oficiais, com seis golos marcados e 19 sofridos.

O Paços de Ferreira teve uma preparação da nova época algo atribulada, com a saída de jogadores importantes, como André Ferreira, Marco Baixinho ou Hélder Ferreira.

Os reforços mais sonantes, como Kayky (emprestado pelo Man City) chegaram já na reta final do mercado, e demoraram a mostrar uma adaptação sólida.

A equipa entrou numa espiral negativa que Peixoto não conseguiu inverter, e o ciclo terminou com a eliminação da Taça de Portugal.