Antes de mais, prioridade ao mais importante: a assistência para o golo de João Pedro Galvão. Uma grande assistência: Carlitos arrancou da esquerda, fletiu para o centro e na altura certa libertou a bola que isolou o colega. Depois foi só empurrar. Uma jogada de craque, mas Carlitos foi mais que isso: foi técnica e velocidade, foi um descobridor de soluções.
Positivo: João Pedro Galvão
Muito bom o golo que empurrou o Estoril para a vitória, desde a desmarcação, a receção perfeita e o remate forte do alcance de Matias Degrá. Um golo que premiou uma exibição esforçada e muito competente, feita de energia, força e vigor. Não deu nenhuma bola por perdida, lutou até à exaustão, deu vivacidade ao jogo e ainda ameaçou noutro remate.
Negativo: Rui Miguel, Minhoca e André Leão
Os três jogadores da linha mais recuada do meio campo do P. Ferreira foram seguramente a face mais visível de um P. Ferreira que se arrasta sem confiança, sem nervo, sem ideias. Fartaram-se de correr, mas correram quase sempre mal. Sem agressividade na luta pelas bolas, limitavam-se a ocupar os espaços, facto ao qual somaram enorme lentidão nas saídas.
OUTROS DESTAQUES:
Tiago Gomes
Muito em jogo, com várias subidas pelo flanco, o lateral esquerdo do Estoril só por uma vez ficou mal: quando perdeu o duelo com Bebé e permitiu que o adversário fizesse um cruzamento perigoso. Tirou de resto cruzamentos perigosos e ainda rematou para defesa de Degrá.
Matias Degrá
Foi o grande responsável pelo resultado pela margem mínima. Depois de uma primeira parte em que sofreu um golo e teve poucas oportunidades de brilhar, surgiu no segundo tempo com três intervenções que negaram o golo a João Pedro Galvão e a Bruno Lopes (por duas vezes).
Sérgio Oliveira
O melhor do P. Ferreira. A equipa praticamente só chegou à baliza através de bolas paradas, e na origem de todas esteve Sérgio Oliveira: excelente capacidade de criar perigo através de livres ou cantos. Deu de resto nervo ao meio campo, no que foi quase caso único.
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