O presidente do Paços de Ferreira afirma que o clube não pode pensar além da permanência, considerando «difícil» o arranque do campeonato.

«Temos de fazer um campeonato à nossa dimensão e não podemos pensar além da permanência», disse Paulo Meneses, adiantando tratar-se de uma análise «objetiva e pragmática».

O presidente pacense justificou a aposta no regresso do técnico Paulo Fonseca como «uma garantia de qualidade e segurança», reconhecendo que «a intenção foi ir buscar uma pessoa que significa sucesso em Paços de Ferreira».

Paulo Meneses alertou, no entanto, para a dificuldade de repetir o terceiro lugar alcançado pelo Paços, com Paulo Fonseca como técnico, precisando que «os adeptos sabem que foi uma situação de exceção» e que «os jogadores não são os mesmos».

«Não pedimos o terceiro lugar [a Paulo Fonseca], mas aquilo que sabe fazer», sublinhou, reiterando a aposta numa época sem sobressaltos.

O sorteio da I Liga ditou que o Paços de Ferreira vai jogar no reduto do campeão Benfica na primeira jornada, seguindo-se a receção ao FC Porto, «num calendário difícil no arranque». Meneses evitou os queixumes do costume e admitiu que jogar fora na ronda inaugural é «uma mais-valia», na medida em que oferece mais uma semana para preparar o tapete do Estádio Capital do Móvel, nesta altura em fase de arrelvamento, além de que, concluiu, «a equipa ganha uma motivação extra se conseguir pontuar».