Por Arnaldo Cafofo

Momento do jogo

O golo que deu a vitória ao Paços, aos 87 minutos, acabou por ser um momento brilhante. É verdade que a passividade dos defesas do União facilitou, mas a jogada individual de Diogo Jota transformou o criativo pacense num intérprete da magia do futebol quando tem o talento ao seu serviço.

Homem do jogo

Pelo que já foi escrito, num encontro com sucessivos golpes de teatro, é justo destacar Diogo Jota: quando o golo de Amilton parecia ter determinado o empate, a premiar uma parte de ascendente de cada uma das equipas, Jota pegou na bola, fintou dois defesas e confirmou o seu bom momento de forma com um remate colocado, para o quarto golo da sua equipa.

Outros destaques

Minhoca foi um dos protagonistas do jogo. Entrou ao intervalo e mexeu decisivamente com a sua equipa, que até essa altura até merecia estar a perder por 2-0. Assinou o golo que viria a dar ânimo ao Paços para operar a reviravolta no marcador.

Amilton marcou o golo do empate quando a equipa jogava com menos um elemento em campo e sublinhou uma boa exibição, uma vez que já tinha estado na assistência para o primeiro golo da partida da sua equipa.

Shehu viu dois cartões amarelos num período de três minutos e comprometeu definitivamente a equipa, que já acusava alguma intranquilidade. Pouco depois da sua saída, o Paço embalou para a reviravolta no marcador.