Associado ao Nice, de França, Abel voltou a frisar que está comprometido com o projeto do Palmeiras, equipa que treina há três anos e meio.

O técnico português foi questionado sobre o assunto depois de o RMC Sport ter noticiado que o clube francês estava interessado nos seus serviços.

«As pessoas têm de falar comigo. O que diz a imprensa (...) tenho contrato com o clube, estou onde querem que eu esteja. Isso é o que me interessa, o aqui e o agora e o meu clube é o Palmeiras», disse, citado pelo Globoesporte.

Também na conferência de imprensa após o empate frente ao Tombense, para a Taça do Brasil, Abel agradeceu os elogios que recebeu de Ronaldo Fenómeno, atual dono do Cruzeiro.

«Agradeço o reconhecimento, algo que li do Ronaldo Fenómeno, e são palavras que me enchem de orgulho pois é alguém que passei a admirar. Sei o quanto ele sofreu e vindo dele é um orgulho e respeito muito grande. Mas isso é fruto dos meus jogadores», afirmou.

«Tudo começou em 2011, com os juniores do Sporting até agora. Sou um treinador de projeto, do aqui e agora, mas o futebol é dinâmico. Estou num grande clube, bem reconhecido e gosto de fazer aquilo que faço. Valorizar o futebol, jogadores e de forma indireta a comissão técnica. O resto é reconhecimento e blá blá blá», continuou.

O treinador luso de de 44 anos foi ainda perguntado sobre Pepa, compatriota que orienta o Cruzeiro: «Essa é uma pergunta perigosa, preciso de ter cuidado com aquilo que digo. Aqui a imprensa é muito exigente e é preciso ter cuidado. É um grande treinador, conheço muito bem o processo de formação dele, outro treinador a quem ninguém deu nada.»

«Tem uma história de vida inspiradora, mas para mim é igual enfrentar um português, argentino, paraguaio, brasileiro (...) continuo a dizer que competência não tem nacionalidade. Tenho muito respeito por todos, os portugueses tenho um sentimento de partilha. Não falei com ele, mas os elementos das equipas técnicas conversaram», atirou.