Castillo: tem características distintas dos «concorrentes» Ferreyra e, sobretudo, de Jonas. Mais posicional e dotado de uma estampa física impressionante, deu trabalho aos defesas da equipa sérvia, mas não se limitou a ficar à espera da bola, procurando tabelar com os companheiros. Abriu a contagem aos 18 minutos com um remate forte rasteiro que serviu para apresentar o pé direito aos adeptos encarnados.

João Félix: encostado ao corredor esquerdo, travou uma luta interessante com o lateral direito da equipa sérvia. Gerou entusiasmo da parte dos adeptos encarnados quase sempre que a bola lhe chegava. Misturou alguns apontamentos interessantes com excessivas ações individuais.

Conti: pouco chamado a intervir, limitou-se ao trabalho posicional ao lado do (hoje) capitão Jardel. Não comprometeu.

Gedson: teve algumas boas recuperações na zona do meio-campo e mostrou atrevimento no processo ofensivo. Bons 45 minutos que justificam, para já, a oportunidade concedida por Rui Vitória.

Lema: um pouco à semelhança de Conti, pouco foi chamado a intervir em missões defensivas, tirando duas recuperações na área encarnada já nos derradeiros dez minutos. Atirou à barra numa cabeçada aos 59 minutos, na sequência de um canto bem batido por Cervi na direita, e esteve novamente perto do golo poucos minutos depois. Seguro a sair com a bola nos pés. Permitiu a defesa do guardião do Napredak no penálti que bateu.

Ferreyra: é o reforço das águias que chega à Luz com o estatuto de estrela após uma época brilhante ao serviço do Shakhtar de Paulo Fonseca. Mais posicional do que Jonas, que procurou ligar o meio-campo ao ataque, teve dois bons cabeceamentos que por pouco não terminaram no fundo da baliza sérvia. Teve outra boa oportunidade nos minutos finais, mas falhou o alvo quando estava solto de marcação.

Alfa Semedo: não tem medo de ter bola e de assumir um papel ativo no processo de construção. Procura zonas adiantadas do terreno, o que lhe permite tentar a sorte de meia-distância em algumas ocasiões. Diferente de Fejsa, é menos posicional e mais rico em soluções técnicas.

Heriberto: meia hora em campo mas tempo suficiente para mostrar muita vontade e um envolvimento interessante no último terço do terreno. Esteve perto de marcar duas vezes, a segunda das quais na marcação de um livre direto naquela que foi a última ação antes de sair para dar lugar a Ola John.

Alex Pinto: muito utilizado na equipa B na temporada passada, revelou atrevimento nas ações ofensivas pelo corredor direito, mas falhou algumas vezes na definição dos lances.

André Ferreira: resolveu com uma mancha competente aos pés de Vukanovic aos 74 minutos e fez duas excelentes intervenções a tentativas sucessivas do ataque sérvio aos 87 minutos. Exibição interessante.

Chiquinho: 15 minutos discretos em campo. Bateu colocado e junto à malha lateral no teste da marca dos onze metros.