A ilha de São Miguel, nos Açores, que há 35 anos o viu nascer, foi o local escolhido por Pauleta para anunciar em solo português o adeus aos relvados, depois de o ter feito já em França, em entrevista ao jornal francês Le Parisien.
«Após muitos meses de meditação, resolvi colocar um ponto final na carreira de jogador», disse Pauleta, esta quarta-feira, em conferência de imprensa nas instalações da escola de futebol que fundou na ilha.
Após «momentos difíceis e de indecisões», o «espírito de dever cumprido» prevaleceu na decisão, bem como as prioridades na vida do ex-jogador. «Está na hora de me dedicar mais à família, que foi muito sacrificada durante os últimos 13 anos», justificou, referindo-se ao tempo que passou no estrangeiro (cinco épocas no PSG, três no Bordéus, três no D. Corunha e as duas primeiras no Salamanca).

Pauleta inicia, agora, «uma nova etapa numa nova vida», na qual assume as funções de embaixador e observador do Paris Saint-Germain, clube que representou nas últimas cinco temporadas e ao serviço do qual marcou 109 golos.