Paulo Alves, treinador do Gil Vicente, analisa a derrota nos Barreiros, nesta segunda-feira, na 24ª jornada da Liga, em declarações na sala de imprensa:

[Arrependido por deixar alguns habituais titulares no banco?] «Não, de maneira nenhuma. A equipa mesmo assim portou-se muito bem. Quem entrou, e que não tem jogado tanto, portou-se bem e nós fizemos um bom jogo. Lamento o facto de não termos feito o terceiro golo naquele lance do Hugo Vieira, que poderia ter dado o 3-2 e seria decisivo. A equipa não entrou bem, mas foi consistente e firme. É difícil jogar aqui, pois o Marítimo tem uma excelente equipa. As substituições que fizemos foi para gerir o plantel, pois tivemos uma semana muito intensa. Pelo que foi o jogo, acho que o resultado mais aceitável teria sido o empate. Era um bom prémio para o trabalho dos meus jogadores. Parabéns ao Marítimo que tem uma grande equipa, muito motivada e moralizada.»

[Sobre a receção de que foi alvo] «É algo que sempre procurei enquanto joguei, pois por onde passei procurei ser uma pessoa de trabalho e fi-lo aqui, como fiz em outros lados. Passados 17 anos, chegar aqui e ter esta receção é algo que me deixa orgulhoso e feliz, por tudo o que passei aqui em três anos.»

[Sobre o futuro do Gil Vicente na Liga] «Não podemos [descomprimir] pois há pontos para conquistar. Hoje vínhamos com essa intenção, como sempre em qualquer estádio. Sabíamos que seria muito difícil, estamos envolvidos em duas frentes mas não nos podemos descuidar, nem pensar que a questão da manutenção está resolvida, pois não está e são precisos mais pontos para respirar melhor.»

[Por ter mexido na equipa quando estava a ganhar] «Vimos de dois jogos muito intensos. Segunda-feira com o Sporting e na quinta com o Sp. Braga. Este jogo foi um pouco de gestão de grupo, embora não abdicando de conquistar pontos, pois vem ai uma ponta final de época muito intensa e muito importante para nós. O empate seria o resultado mais aceitável. O Marítimo mereceu, trabalhou, o Pedro lançou dois ponta de lanças fortíssimos em termos físicos. Tentámos aguentar, mas infelizmente não deu. Teria sido muito bom um ponto, mas quem não mata morre!»