O jogo com a Islândia fez soar os alarmes: o adversário fez três golos em três bolas paradas, dois dos quais em bolas aéreas. Ora por isso, e na véspera de defrontar a Dinamarca, que é um adversário semelhante, foi perguntado a Paulo Bento o que pensa fazer para evitar semelhante pesadelo.
«Vamos ter as preocupações que já tivemos nos outros jogos», respondeu. «Tentaremos na nossa organização ser mais agressivos nos duelos, defendo à zona como sempre. Para além do jogo com a Islândia, tivemos por exemplo o jogo com a Noruega, que é semelhante e não nos marcou golos.»
Paulo Bento: «Vamos fazer golos»
«Quando houver lances desses teremos de nos organizar rapidamente, ser agressivos e tentar evitar essas situações de jogo, sabendo que será impossível evitá-las sempre e que existirão algumas ao longo do jogo. Quando existirem, teremos de estar preparados para elas e enfrentá-las.»
«Fizemos o nosso planeamento, traçámos a nossa estratégia e vamos continuar a fazer o que temos feito aqui. Continuamos a acreditar nos jogadores, porque merecem a nossa confiança. Esperamos que consigam explanar a sua qualidade individual dentro da nossa estratégia e da nossa organização colectiva.»
«Não vão tirar-me o diploma se não formos ao Euro»
Paulo Bento garantiu, de resto, que já tem na cabeça a equipa inicial, mas que não a iria revelar. «O que fazemos é observar, registar e depois escolher aqueles que melhor servem os interesses da selecção sob o ponto de vista técnico, táctico, físico e muito, muito importante: sob o ponto de vista mental.»
Do adversário, o seleccionador destacou sobretudo o poderio ofensivo. «É uma equipa colectivamente forte, com processos simples e que depois tem três jogadores em termos ofensivos, o Bendner, o Eriksen e o Rommedhal que conseguem desequilibrar e dar ao ataque capacidade de imprevisibilidade.»
Seleção
10 out 2011, 20:19
Paulo Bento: «Bolas altas? Vamos tentar ser mais agressivos»
Seleccionador diz que não há revoluções para defender as bolas paradas e que continua a acreditar nos jogadores como sempre acreditou.
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