Paulo de Andrade, ex-administrador da SAD do Sporting, depois de Dias da Cunha ter anunciado que aceitou a sua demissão:

«Tem existido uma grande pressão sobre mim e sobre a administração da SAD. Os elogios que recebemos no início da época esfumaram-se e os últimos quinze dias têm sido espantosos. Tudo é passado para os sportinguistas sem a menor vergonha. Acho que o Sporting precisa de homens correctos e que as mensagens sejam verdadeiras. As coisas chegaram ao ponto de ler hoje nos jornais que tinha exigido uma indemnização para sair do Sporting. Isto é um nojo. Na segunda-feira confrontei o presidente do Sporting com uma situação que me parecia evidente. Primeiro era Peseiro que estava em causa, mas depois era muito mais do que isso. Transmiti que pouco se ia resolver com a saída de Peseiro. O Sporting tem uma grande equipa e grandes jogadores. Como responsáveis do grupo decidi que também tinha de dar a minha cabeça com grande prazer. A equipa está intranquila, não tem sossego, e entendi que a minha saída ia beneficiar o grupo. Espero que os nossos inimigos nos deixem sossegados. Este grupo de trabalho merece sossego. Tudo foi dito, desde que eu tinha mau estar com os jogadores. Não tenho paciência para aturar mais, chega, é altura de dizer basta. Tenho consciência que comecei a cavar a minha sepultura quando disse no Conselho Leonino que queria trabalhar com sportinguistas», referiu.