Paulo Pereira Cristóvão foi acusado, na passada sexta-feira, de sete crimes pelo Ministério Público, anunciou a Procuradoria-Geral. O antigo vice presidente do Sporting foi acusado no âmbito do «caso Cardinal», depois um inquérito do DIAP, com investigação da Polícia Judiciária.

O antigo vice-presidente leonino foi acusado de um crime de burla qualificada, um crime de branqueamento de capitais, um crime de devassa por meio de informática, dois crimes de peculato, um crime de acesso ilegítimo qualificado e um crime de denúncia caluniosa qualificada.

O comunicado da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa refere ainda que o Ministério Público requereu também a aplicação de medida de segurança de proibição do exercício de atividade de dirigente desportivo. Ao Record, o ex-vice leonino já garantiu não ter sido notificado de nada.

O caso envolve, além de Paulo Pereira Cristóvão, um sócio gerente de uma sociedade comercial que não é identificado, o qual é acusado de um crime de burla qualificada, um crime de branqueamento de capitais (ambos em coautoria) e um crime de devassa por meio de informática.

Este caso, recorde-se, foi desencadeado com o envio de uma carta anónima a denunciar um alegado suborno ao árbitro assistente José Cardinal, nomeado para um jogo entre o Sporting e o Marítimo, em abril de 2012, carta essa que o presidente da Federação, Fernando Gomes, faria chegar à PJ.