A morte de Pelé reavivou o mistério do armário no balneário da Vila Belmiro. Um enigma com mais de 40 anos, que talvez venha a ser desvendado em breve.

A 2 de outubro de 1974, Pelé fez o último jogo oficial pelo Santos, frente à Ponte Preta. Nesse dia, em que saiu ovacionado a meio da primeira parte, o «Rei» decidiu deixar uma recordação da sua carreira no «Peixe».

«Quando o Pelé faz a sua despedida pelo Santos, frente à Ponte Preta, ele deixa um objeto de uso, daquele jogo, dentro do armário dele. Ele aposenta-se no Santos, e diretoria da época guarda o objetivo, numa caixa, trancada», explica Rogério Zilli, curador do acervo do Santos, em reportagem divulgada pelo Globoesporte.

O mistério nasceu aí. O que estará na caixa, que 48 anos depois permanece guardada dentro do armário de Pelé, que o Santos manteve na zona central do balneário principal da Vila Belmiro.

«As palavras do Pelé foram bem simples: enquanto o clube mantiver esse objeto, estaria sempre com sorte», acrescenta Zilli.

O armário faz parte da lenda de Pelé, da história do futebol brasileiro, mas há quem defenda que, agora que o «Rei» morreu, a caixa deve ser aberta. O Santos diz que vai analisar isso com a família do antigo jogador, quando for oportuno.

«Nunca se pensou abrir. Vamos conversar com a família agora e ver o que fazemos. Se acaba com o mistério ou se continua», refere Andrés Rueda, presidente do Santos.

Veja a reportagem publicada pelo Globoesporte: