A Liga rejeitou qualquer intenção de condicionar liberdade das televisões e está a analisar a decisão o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) sobre as regras de participação de dirigentes e funcionários desportivos em programas de comentário.

TAS diz que a «lei da rolha» aos comentadores é «ilegal»

«Nunca foi, nem será, intenção dos agentes desportivos representados pela Liga Portugal limitar a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, valores civilizacionais devidamente consagrados, que respeitamos e reconhecemos como inalienáveis de todos os cidadãos», disse o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, em comunicado enviado à Lusa.

No comunicado, o presidente da LPFP garante que «as razões explanadas estão a ser analisadas pelo departamento jurídico do organismo» e que «as conclusões serão apresentadas em reunião de Direção, na próxima semana».

O presidente do organismo que gere as competições profissionais de futebol garante, no entanto, que continua a acreditar que a decisão não interfere, nem limita a programação televisiva. «Continuamos a julgar, apesar do acórdão, que não há qualquer interferência ou intenção de limitar a programação televisiva, até porque os limites e as sanções que os clubes aprovaram se referem apenas aos seus dirigentes e ao caráter permanente das suas intervenções», refere ainda Pedro Proença.