José Peseiro, treinador do Sp. Braga, em declarações à «Sport TV», depois do triunfo sobre o Leixões, após prolongamento (3-0), na III eliminatória da Taça de Portugal:
«Não digo que tenha sido um castigo, foi justo pelo que o Leixões fez. Estiveram bem no contra-ataque e nas transições defensivas, mas foi o Braga que dominou o jogo. Estivemos bem na criação de oportunidades de golo, mas tivemos pouca velocidade. Na segunda parte dominámos, conseguimos situações de golo. Preferíamos não ter jogado este prolongamento, temos jogo na terça-feira, mas podia ter sido pior. A qualidade dos jogadores veio ao de cima, mas temos de dar os parabéns aos jogadores».
[O jogo de terça-feira com o M. United pode justificar o empate nos 90 minutos?]
«Não há justificação. A equipa não teve autenticidade, se calhar fui eu que não consegui explicar isso aos jogadores, disse que ia ser um jogo difícil. Houve ansiedade em alguns momentos, mas é de louvar a forma como crescemos até final. A vitória é justa. Não digo que os jogadores se tenham poupado, mas no subconsciente isso pode acontecer. Este era um jogo decisivo. Os jogos mais importantes que fizemos até hoje, esta temporada, foi o da Udinese e este».
Horácio Gonçalves, treinador do Leixões:
«Sabíamos que estávamos condicionados e que íamos defrontar uma equipa com um potencial muito diferente do nosso. Tínhamos de estar muito fortes mentalmente, os meu atletas estão de parabéns, estiveram muito bem diante deste Braga que é muito mais ofensivo do que era o ano passado. Não deixámos que o Braga, ao longo de 90 minutos, criasse qualquer oportunidade de golo. Obviamente que não ficámos satisfeitos, porque perder é sempre perder. Estávamos a sonhar que podíamos chegar aos penalties, mas não aconteceu. Acho que cumprimos o nosso dever. Acho que a imagem do Leixões saiu dignificada».