Pinto da Costa fez este sábado o ponto da situação da preparação do plantel portista para a próxima época. Essencialmente garantiu que nesta altura não há muito a revelar. Nem mesmo apesar de tudo apontar para a contratação de mais um avançado e de um extremo-direito. «Na prática não estamos à procura de reforços para nenhuma posição», garantiu. «Na teoria se aparecer um bom negócio com interesse podemos pensar nele».
Ora numa altura em que muito se tem falado de jogadores holandeses para o F.C. Porto - Hesselink e Van der Meyde, por exemplo -, o presidente diz que o facto de Adriaanse conversar com jogadores não significa que o F.C. Porto vá contratá-los. «Naturalmente que se o nosso treinador quiser que um jogador venha, fará o que fez por exemplo o Fernando Santos: contacta o jogador, fala com ele, e depois o clube contacta o clube».
Van der Meyde já disse que Adriaanse falou com ele e o pai de Hesselink revelou também, em declarações ao Maisfutebol, um contacto do técnico azul e branco com o avançado que joga no PSV. «O treinador pode falar com todos os jogadores da Holanda, mas isso não quer dizer que os vamos contratar ou que seja uma coisa sintonizada. Desde que o mister foi para a Holanda eu nunca mais falei com ele».
Ricardo Costa e o PSG: «Se estou interessado em alguma coisa dirijo-me a quem a tem»
Noutro âmbito falou-se também de Ricardo Costa e do PSG. O presidente do clube, Alain Cayzac, disse ao Maisfutebol que apreciava muito o jogador e que admitia até dar cinco milhões de euros por ele. Pinto da Costa dá a entender que até haver um contacto não conhece cobiça nenhuma. «Eu não sei o que se considera interesse», referiu. «Se eu estou interessado em alguma coisa, tenho de me dirigir a quem a tem. Nesta altura é completamente falso que alguém se tenha dirigido a nós nem recebemos qualquer manifestação de interesse do PSG».
Um momento de boa disposição para fim de conversa
A conversa com Pinto da Costa tinha até então decorrido com seriedade e num registo muito sóbrio, ao contrário de outras conversas recentes com o presidente do F.C. Porto. Até que se lançou mais um nome: Tarik Sektioui. Nesse momento Pinto da Costa perdeu a compostura. «Sek... quê? É a primeira vez que ouço falar desse nome não posso dizer nada», conseguiu garantir entre meia-dúzia de gargalhadas que o deixaram quase com lágrimas nos olhos. «Sektioui? Mas é holandês?». Respondia-se que sim. «Ah, então deve ser o mister que o conhece», finalizou, ainda incapaz se suster as gargalhadas.