Gerou contestação a estreia do vídeo-árbitro em jogos da FIFA. O Atlético Nacional, afastado da final do Mundial de clubes de futebol pelos japonenses do Kashima Antlers (3-0), considerou o uso da tecnologia como decisivo para o desfecho do encontro que ditou a eliminação dos colombianos.

Em causa a grande penalidade assinalada por Viktor Kassai, na origem do primeiro de três golos da formação asiática. O árbitro húngaro recorreu às imagens do lance, considerou faltosa a ação de Berrío e apontou para o castigo máximo. Decorria o minuto 33. Aí, Shoma Doi deu vantagem aos nipónicos e, para os homens do Atlético, o jogo não mais foi o mesmo.

«Estávamos a dominar e aquela decisão mudou o rumo dos acontecimentos em 180 graus. Além disso, o árbitro demorou mais de dois minutos a tomar a decisão», contestou Mateus Uribe, médio do Atlético Nacional.

Também Alexis Henriquez mostrou desagrado com o episódio. «Continuo sem entender esta decisão, até porque os jogadores do Kashima Antlers nem sequer protestaram e continuaram a jogar. Foi o que mais me surpreendeu», referiu o capitão dos sul-americanos.

Luka Modric, médio do Real Madrid, juntou a sua voz às críticas: «Não gosto, cria muita confusão. Tivemos uma reunião, mas nem escutei com atenção porque espero que esta regra não continue. Para mim não é futebol, não gosto».