As autoridades brasileiras receiam que Edinho, filho de Pelé, seja assassinado na prisão por um bando rival. O ex-guarda-redes do Santos está detido por suspeita de ligação a uma rede de tráfico de droga e a polícia do Rio de Janeiro desconfia que outros delinquentes se possam vingar. Por isso, Edinho ainda não foi transferido de cela.
Fonte da polícia brasileira revelou que a polícia interceptou nos últimos dias conversas telefónicas de detidos numa penitenciária do Rio de Janeiro, nas quais alegadamente ameaçam de morte membros da organização criminosa com a qual o filho de Pelé estará associado. É esta suspeita que aconselha alguma prudência no que diz respeito à integridade física do ex-atleta.
Edinho, que chegou a ser guarda-redes do Santos, foi preso na segunda-feira da semana passada juntamente com outras 51 pessoas, numa operação inter-estadual contra uma rede acusada de vender droga nas cidades de Santos, São Paulo e Rio de Janeiro.
Entretanto, o advogado de Edinho alega que as provas existentes contra o seu constituinte indicam apenas que ele conversou com outra pessoa acusada de dirigir um grupo de narcotraficantes, ao mesmo tempo que reconhece que o ex-futebolita necessita de tratamento médico por ser dependente de marijuana.