Na época passada, na deslocação a Portimão, o Sporting foi derrotado pelos homens da casa, com Shoya Nakajima e Wilson Manafá a marcarem três dos quatro golos. Esses dois jogadores já não vestem a camisola do Portimonense e o técnico António Folha avisa, na véspera da receção aos leões, que a sua equipa não pode estar a olhar para esse encontro.

«Não é através desse jogo que encontramos a motivação para tentar ganhar amanhã. É passado, são contextos diferentes… do passado vivem os museus», disse Folha na conferência de imprensa de antevisão.

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«Nós temos de viver o presente e com os jogadores que temos, sabendo que vai ser um jogo extremamente difícil para nós, mas estamos confiantes de que podemos fazer um bom jogo», apontou.

Questionado sobre Jackson Martinez e Lucas Fernandes, que já estavam em Portimão, mas ainda não foram utilizados no jogo passado, Folha disse que «estão disponíveis». «Poderão entrar nas minhas contas. Analisaremos depois da conferência e vão sair os convocados», explicou.

Com o Sporting a ter chegado a acordo com o empresário, quem já não deverá estar em Portimão é Bas Dost, mas o treinador do Portimonense não dá muita importância a esse facto. «Bas Dost já tem jogado menos este ano e, mesmo que ficasse, poderia não jogar na mesma».

«Estamos preparados para poder apanhar os avançados do Sporting, sejam eles quais forem. O importante é que a minha equipa esteja confiante em jogo e que consiga fazer o que trabalhámos, sabendo que do outro lado tem uma equipa muito forte, um candidato ao título, com excelentes jogadores, e temos de fazer para que não nos apanhem de surpresa», frisou o técnico do Portimonense.

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Questionado sobre se uma derrota com os leões aumenta a pressão à formação algarvia, Folha assegura: «Aumenta é a pressão ao Sporting se não ganhar, porque corre o risco de ficar a muitos pontos do primeiro lugar. Ao Portimonense não, joga contra um grande. Se perder, é normal. É o que a maioria das pessoas esperam. Depois a vida continua, com muitas pessoas contentes e algumas pessoas tristes, nós aqui, que trabalhámos para vencer».