As mexidas no onze inicial do Portimonense diante do FC Porto, foram tema de conversa antes, durante e após o jogo, e ainda continuam a dar que falar. O treinador dos algarvios, Paulo Sérgio, esclareceu publicamente algumas das opções na partida no Dragão.

Numa publicação no Facebook de Rui Vieira, treinador e antigo jogador, em que este defendeu a «gestão» do Portimonense, Paulo Sérgio explicou as poupanças.

«Quando se fala em poupanças, e eu fui claro na flash, falam em 7, é pura maldade. William suspenso 3 jogos, Possignolo suspenso por cartão vermelho no jogo anterior, Wellington suspenso após festejo do golo marcado no jogo anterior (5 amarelos), Pedrão não treinou com receio de lesão muscular», começou por escrever.

«Quem eu segurei no banco foi o Samuel (4 amarelos), jogou o Payam (internacional do Irão), o Ivan Angulo (4 amarelos), jogou o Anderson (que tem vários jogos) e segurei o miúdo Relvas, que é um central que utilizo como lateral esquerdo desde a venda do Fali [Candé]. Com o Pedrão em dúvida para o Moreirense, segurei o possível único central para jogar com o Moreirense. O restante banco são sub-23... tal como o Relvas o é. Tirei estes 3 miúdos para facilitar a vida ao FCP. É muita desonestidade intelectual», apontou.

«É uma pena que as pessoas analisem o futebol apenas pela perspetiva das suas cores clubísticas. Assim é fácil», rematou.

Na mesma publicação, mas em jeito de resposta a outro utilizador, Paulo Sérgio entrou em detalhe quanto à mudança na baliza.

«Posso confidenciar que foi contratado para jogar porque a venda do Samuel estava iminente. Não se concluiu e optei por dar continuidade ao Samuel. O jogo dele na Luz está na cabeça de todos, normal, mas já houve momentos em que hesitei se o trocava ou não. Asseguro que, no que ao Payam diz respeito, estamos na presença de um excelente guarda-redes e que o Nakamura, inclusive, dá-me garantias», vincou.

O Portimonense, recorde-se, perdeu por 7-0 diante do FC Porto no Estádio do Dragão. Na conferência de imprensa após o jogo, o técnico dos algarvios já tinha explicado algumas opções e apontou que não tinham «as condições mínimas para serem mais competitivos».