António Folha, treinador do Portimonense, em conferência de imprensa depois da derrota diante do Sporting (2-4), na última jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Os leões seguem para a Final Four da Taça da Liga.
 
- Entrámos muito bem no jogo e comandámos desde o início, marcando dois golos e até podendo dilatar mais o marcador. A equipa foi muito competente. Na segunda parte, com mais um jogador, o que pedi aos jogadores foi para continuarem a pressionar o Sporting, que não deixassem atacar o nosso último terço. O que é certo é que, depois da perdida do Aylton, a equipa não mais se encontrou. Com o empate, o Sporting galvaniza-se e, tendo jogadores com qualidade e todo o tempo do mundo para executar, tornou-se fácil. O plano estava a funcionar bem, mas não foi cumprido até ao fim. Se cumpríssemos, tínhamos atingido o nosso objetivo. Estamos frustrados, não queríamos este desfecho. Sabíamos que era difícil, mas que, fazendo o nosso papel, podia acontecer. Mas não conseguimos.
 
- O Sporting com dez encontrou alguns espaços, que nós permitimos, para sair em transições, criaram-nos dificuldades e foram competentes. Devíamos ter mantido o foco e a concentração. Enquanto o conseguimos, fomos muito fortes. Deixámos de o conseguir a meio da segunda parte e passámos a jogar de forma mais individual.
 
- [Sobre a substituição do Fernando pelo Tabata] Tem dois pensamentos. Um, tentar que o Sporting não pegasse no jogo a meio-campo, ajustando com mais um homem à frente, tapando o meio-campo e evitando que o Sporting acelerasse na defesa. Depois, saber que o Fernando tinha amarelo também teve peso na minha decisão. Mas não foi só por aí. Houve 30 minutos em que a equipa toda não funcionou tão bem quanto tinha funcionado. Quando assim é, contra este tipo de equipas, torna-se muito mais difícil.