A vitória do F.C. Porto na Luz foi a 13ª consecutiva da equipa de André Villas-Boas, desde o empate em Alvalade com o Sporting (12ª jornada). Os portistas superam assim as 12 conseguidas pelo Benfica, entre a 11ª e a 22ª jornada e igualam o registo conseguido por José Mourinho, em 2003/04, época que culminou na conquista da Liga dos Campeões, em Gelsenkirchen.

Este é apenas um dos vários registos que sublinham a superioridade do F.C. Porto sobre a concorrência na actual temporada. Outro, por exemplo, passa pelo facto de os dragões terem completado neste domingo 400 dias sempre a marcar na Liga: a última vez que ficaram em branco foi a 28 de Fevereiro de 2010, na derrota por 3-0 em Alvalade. A partir daí, seguiram-se 34 jornadas (nove da época passada e 25 da actual), com 31 vitórias e três empates, e sempre com golos.

Reportando-nos apenas a esta edição da Liga, o F.C. Porto é a única equipa que marcou em todas as jornadas e junta à melhor série de vitórias (e, obviamente, de invencibilidade) o melhor ataque (58 golos, média de 2,32 por jogos) a melhor defesa (0,36 por jogo) e o registo de mais jogos sem golos sofridos (17).

A equipa de André Villas-Boas é também a mais rematadora (média de 16 remates por jogo) e a mais eficaz ao apontar às redes adversárias (8 remates por jogo enquadrados com a baliza). O novo campeão nacional cai poucas vezes em fora-de-jogo (2,12 por encontro) e está a meio da tabela no que diz respeito a faltas cometidas (média ligeiramente superior a 15) e sofridas (14).

As bolas paradas não são um aspecto particularmente forte do novo campeão: é apenas o quarto no número de cantos conquistados (menos de 7 por jogo) tendo apenas dois golos obtidos desta forma, tantos como os que conseguiu de livre directo. Os livres indirectos são responsáveis por apenas três, sendo a maior fatia de golos de bola parada obtidos a partir de grandes penalidades: oito, a que se juntam mais dois castigos máximos desperdiçados.