Os futebolistas desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Julho, ascendem aos 256, no Continente, um número superior à média nacional. Apesar de se tratar de um valor inferior ao mesmo mês de 2007, corresponde a uma subida relativamente a Junho de 2008. Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), admite não ser fácil saber ao certo quantos jogadores actuam como profissionais.
O dirigente sindical, em declarações à Agência Lusa, informou que na época 2007/08 existiam cerca de 1700 contratos profissionais declarados. Alguns jogadores exerceram a profissão como amadores, apesar de actuarem como profissionais, facto que só chega ao conhecimento do sindicato quando os jogadores têm qualquer conflito com o clube.
Segundo informações fornecidas à Agência Lusa, 228 dos desempregados inscreveram-se com o objectivo de exercer a profissão de futebolista, os restantes admitem vir a exercer outra profissão. A incidência de desemprego encontra-se nos 10 por cento, valores «preocupantes» na opinião do dirigente sindical, apesar de não espelhar a realidade. «Não reflectem a realidade, pois existem muitos mais [futebolistas] desempregados que não recorrem ao fundo de desemprego por opção própria e, pior do que isso, por vergonha», finalizou Joaquim Evangelista.