1- Éder tornou-se o 169º jogador português a marcar pela seleção. O avançado do Sp. Braga, que passa a integrar um lote de 60 jogadores com um único golo marcado por Portugal, estreou-se a fazer o gosto ao pé com a camisola das quinas à 18ª internacionalização, quase três anos depois do seu primeiro jogo (setembro de 2012). Éder é já o terceiro jogador do Sp. Braga com mais jogos pela equipa das quinas, atrás de Eduardo (23) e Quim (21). E o segundo a marcar pela seleção principal, depois de Dito, que há 32 anos também ajudou a fazer história, marcando o único golo numa vitória sobre a Alemanha. Um golo, por sinal, bastante parecido com o apontado por Éder aos italianos:



2- Com seis vitórias em oito jogos como selecionador - e quatro triunfos em outras tantas partidas de qualificação - Fernando Santos está, nesta altura, entre os selecionadores portugueses com melhor rendimento, com 75% dos pontos possíveis e 100 por cento em jogos «a doer». Só Manuel da Luz Afonso (80% de rendimento, com 15 vitórias em 20 jogos, nos anos 60) está claramente acima deste registo, que para já – a amostra de jogos é bem mais pequena... – supera o dos antecessores Scolari, Queiroz e Paulo Bento e é igualado apenas por Humberto Coelho (75% com 16 vitórias em 24 jogos).



3- Ao jogar os últimos 31 minutos diante da Itália, Daniel Carriço tornou-se o 14º jogador lançado por Fernando Santos desde que chegou à seleção, em setembro do ano passado. O defesa do Sevilha junta-se a Tiago Gomes, José Fonte, Adrien Silva, João Mário, Cédric, Raphaël Guerreiro, Anthony Lopes, Paulo Oliveira, André Pinto, Bernardo Silva, Ukra, Danilo Pereira e André André. Como curiosidade, Portugal acabou o jogo com a Itália tendo cinco destes estreantes – Fonte, Adrien, Cédric, Carriço e Danilo - no onze.

4- A dupla de centrais que terminou a partida (Fonte-Carriço) foi a sexta utilizada por Fernando Santos nestes oito jogos – sétima, se contarmos com os 30 minutos em que, por expulsão de André Pinto, Danilo foi obrigado a jogar ao lado de Paulo Oliveira, no particular com Cabo Verde. Antes deles, as parcerias no eixo da defesa foram as seguintes: Pepe-Bruno Alves; Pepe-Ricardo Carvalho; Fonte-Bruno Alves, Ricardo Carvalho-Bruno Alves e André Pinto-Paulo Oliveira.



5- Entrando para os 14 minutos finais diante da Itália, Nani chegou às 86 internacionalizações, ultrapassando Simão Sabrosa, como o sexto jogador mais utilizado de sempre. Pauleta (88) é o próximo alvo do extremo português. O jogo de Genève serviu também para Bruno Alves igualar os 80 jogos de Ricardo Carvalho, entrando para o top-10 de todos os tempos. João Moutinho (79) ficou a um jogo desse marco, numa noite em que Fábio Coentrão não tem grandes razões para festejar o jogo 50 com a camisola das quinas, por força da lesão sofrida ainda na primeira parte.

Eis a lista de jogadores com mais partidas na seleção:
1- Figo, 127
2- Cristiano Ronaldo, 120
3- Fernando Couto, 110
4- Rui Costa, 94
5- Pauleta, 88
6- Nani, 86
7- Simão, 85
8- João V. Pinto, 81
9- Vítor Baía, Ricardo Carvalho e Bruno Alves, 80

6- Beto somou o 11º jogo pela seleção, terminando pela sexta vez sem golos sofridos ( 54 por cento do total). A percentagem é semelhante à conseguida por Vítor Baía (44 jogos com a baliza a zero, num total de 80), mas fica bem atrás do registo exibido por Eduardo: o guarda-redes do Dínamo Zagreb não sofreu golos em 22 das suas 35 internacionalizações tendo uma percentagem 63% de clean sheets no seu percurso na seleção principal. Já agora, a seleção portuguesa sofreu 680 golos nos seus 561 jogos (média de 1,21 por jogo), tendo marcado 914 (média de 1,63).



7- A vitória sobre a Itália põe fim a um jejum de 39 anos e onze jogos, durante os quais Portugal só tinha conseguido um empate perante a squadra azzurra. Com o resultado desta noite, a França, que soma nove vitórias consecutivas diante de Portugal e não perde com a equipa das quinas desde 1975, é o papão que se segue: a Alemanha, outro borrego de longa duração, está sem derrotas perante Portugal há apenas 15 anos, desde os famosos 3-0 do Euro 2000.