Angelo Girão, considerado por muitos o herói da seleção nacional de hóquei em patins, teve um discurso de modéstia na chegada dos novos campeões mundiais a Portugal.
«Correu bem. Tive a felicidade de poder ajudar a equipa, mas isto é um processo coletivo: a equipa deu tudo, toda a gente lutou com as forças que tinha. Estou muito feliz por ter ajudado», referiu.
«O destaque tem de ser coletivo. É um título muito difícil de conquistar, sobretudo pelo sítio onde foi, em Espanha. Foi muito difícil depois dos quartos de final, com o cansaço acumulado, mas o espírito da equipa é fantástico, foi um trabalho coletivo e toda a gente ajudou. Agora quero ter férias, descansar e poder ajudar o Sporting a conquistar mais títulos.»
Por fim, o guarda-redes português respondeu a uma comparação que já se faz entre ele e o mítico António Livramento.
«Não há sequer comparação possível, estamos a falar da maior figura do hóquei em patins da história do país, uma figura pela qual temos de demonstrar muito respeito e não há comparação possível», referiu.
«Melhor jogador de hóquei do mundo? Fico contente por ouvir, mas não é o mais ajustado. O melhor jogador do mundo foi a seleção portuguesa.»