A portuguesa Patrícia Ferreira conquistou o terceiro lugar na maratona de Díli, organizada pelo Ministério do Turismo e pela secretaria de Estado da Juventude e Desporto de Timor-Leste.

«É com grande orgulho que consegui terminar a competição e atingir o terceiro lugar. A concorrência não era muita, mas acabou por seu uma prova dura em relação ao ano anterior. Treinei muito menos, arrisquei, consegui manter o terceiro lugar e melhorei cerca de quatro minutos», afirmou à agência Lusa Patrícia Ferreira.

A professora de educação física correu os 42 quilómetros em quase quatro horas.

A prova feminina foi ganha pela timorense Juventina Napoleão, da equipa de atletas de elite da Timor Telecom.

Em masculinos, o major do exército português Paulo Domingues conseguiu a melhor classificação entre os concorrentes portugueses, alcançando o quinto lugar.

Segundo Paulo Domingues, a chuva prejudicou a prova.

«Nos últimos 15 quilómetros da primeira volta a água prejudicou porque a estrada era um rio e a água dava pela canela durante quase dois quilómetros», disse, salientando que não dava para perceber o caminho e era «perigoso».

O major do exército, que nos últimos três meses correu 800 quilómetros para treinar para a maratona, disse também que é uma prova «muito psicológica» porque se está sempre sozinho.

A prova masculina foi ganha pelo timorense Augusto Ramos, também da equipa de atletas de elite da Timor Telecom, que correu o percurso traçado pela cidade de Díli, em 2:46 horas.

«Tive muita dificuldade por causa da água acumulada na estrada», afirmou à Lusa.

A animar a meta e a incentivar os atletas na reta final esteve o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, que também entregou os prémios aos vencedores.