Óliver:

É o dono da bola deste FC Porto. Sempre que os dragões querem atacar, Óliver assume-se como o farol da equipa. Demonstra uma capacidade de passe e uma visão de jogo superior à dos restantes colegas. Na retina fica o passe magistral a desmarcar André André no final da primeira parte. A continuar assim, arrisca-se a ser figura de proa neste FC Porto de Sérgio Conceição.

Otávio:

No papel atua no corredor esquerdo, mas procura constantemente movimentos interiores. A sua casa é o corredor central e Sérgio Conceição dá-lhe liberdade para a ocupar. Soberbo o passe a desmarcar Soares no primeiro jogo. Se dúvidas existissem quando à posição em que pode ser mais útil, ficaram dissipadas esta noite. A par de Soares, foi o melhor dos dragões.


Rui Sacramento:

Grande exibição do guarda-redes do Gil Vicente. Apesar do golo sofrido nos primeiros minutos, conseguiu manter os gilistas vivos no jogo durante grande parte do primeiro tempo. O FC Porto procurava incessantemente as costas da defensiva do Gil e, inteligente, o guarda-redes adiantou-se no terreno e funcionou como uma espécie de líbero, anulando a maioria dos lançamentos longos dos portistas.

Soares:

Na ausência de Aboubakar, assumiu-se como o goleador de serviço dos dragões. Anotou um hat-trick e resolveu o jogo a favor dos portistas nos instantes finais. Contudo, não se destacou apenas no capítulo da finalização. Mostrou-se sempre disponível para ajudar a equipa nas tarefas defensivas, para além de revelar um papel importante a segurar a bola. Procurou constantes combinações com os companheiros, embora nem sempre tenha definido da melhor maneira.


Jonathan Toro:

O melhor do Gil Vicente esta noite. Os gilistas cresceram quando Jonathan apareceu no jogo. Tem pormenores deliciosos. O golo que apontou é sintomático disso mesmo, da classe que possui. Um jogador a pedir outros palcos.