O abraço sentido de Jürgen Klopp a Jota no final do jogo em Anfield é a melhor forma de resumir a difícil vitória do campeão Liverpool sobre o West Ham. O internacional português marcou pelo terceiro jogo consecutivo e, tal como no último jogo com o Shefield United, voltou a ser determinante na conquista de mais uma vitória que permite aos Reds destacarem-se no topo da classificação da Premier League.

Já se sabia que os hammers vinham preparados para colocar problemas ao campeão, como aliás já tinham feito, nos últimos jogos, ao Manchester City (1-1) e ao Tottenham (3-3). Uma equipa bem organizada por David Moyes que defende bem e que pode ser fatal no ataque. Portanto, foi sem grande surpresa que Pablo Fornals abriu o marcador, aos 10 minutos, depois de um corte sem sentido de Gomez.

A reação do Liverpool não se fez esperar, mas esbarrou na tal eficiência defensiva da equipa londrina. Henderson e Robertson tentaram remates de meia distância, mas o empate só chegou em cima do intervalo, depois de uma falta evidente de Masuaku sobre Salah, que o próprio avançado egípcio converteu em golo, com um pontapé mesmo para o centro da baliza a enganar Fabianski.

Era preciso mais Liverpool para a reviravolta, mas Klopp tinha uma arma, já pouco secreta, no banco. Salah, Firmino e Mané pareciam já ter esgotado todas as ideias para chegar ao golo quando, a vinte minutos do final, Klopp abdicou de Firmino para lançar Diogo Jota. O internacional português precisou apenas de alguns minutos para se mostrar. Numa combinação com Mané marcou o golo da reviravolta, mas o lance acabou por ser anulado por falta do avançado senegalês.

Jota não baixou os braços e cinco minutos depois voltou a marcar, desta vez a valer, depois de Saqiri abrir uma verdadeira autoestrada para o português voltar a brilhar em Anfield.

Klopp só pode estar contente com a contratação de Jota, um verdadeiro talismã para o campeão inglês.