O presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, criticou a constante violação dos direitos dos futebolistas, num comunicado oficial divulgado no site do organismo, referente ao «Dia Mundial do Trabalhador».
«Direitos formalmente consagrados não são respeitados, surgindo à cabeça aquele que, por definição e natureza, está ligado ao contrato de trabalho, ou seja, o de receber atempadamente o salário, com as consequências sócio-profissionais e familiares daí emergentes. Regista-se ainda a violação de outros direitos, destacando-se o da plena liberdade de expressão e o da ocupação efectiva», escreve o SJPF.
O dia 1º Maio serve para SJPF «reiterar a posição diária do organismo, traduzida no empenho permanente de dignificar o jogador profissional de futebol, acompanhando-o e defendendo-o na salvaguarda dos seus direitos».
Joaquim Evangelista apela à intervenção de todos os responsáveis na situação actual do futebol português, com o objectivo de erradicar os problemas existentes. O presidente, em declarações à «Agência Lusa», considera que esta temporada existiram várias situações graves, com destaque para «os casos do V. Setúbal, Ovarense, Maia, Estoril e Marco, bem como os black-outs impostos aos jogadores, o afastamento compulsivo para as equipas B e os processos disciplinares abusivos.»