O presidente do Sindicato dos jogadores defende isenção fiscal para os jogadores nos prémios ganhos pela participação no Mundial. Joaquim Evangelista defende mesmo que a Federação já devia ter feito o pedido nesse sentido e que «tem de haver coragem» do Governo. O executivo já rejeitou entretanto a pretensão e a admissão de um regime especial para os jogadores.
«Há uma provisão legal que prevê isenção para certos resultados. A Federação pode e deve pedir, mas ainda não o fez», afirmou Evangelista, considerando que o quarto lugar da Selecção no Mundial «preenche os pressupostos legais» e que os jogadores «não devem ser penalizados só porque o seu prémio é elevado». «Tem de haver coragem, quer do ministro das Finanças quer do ministro da tutela», considerou.
O ministro das Finanças já recusou a ideia. «Num momento em que o país tem de fazer sacrifícios, acho que esses sacrifícios são para todos», afirmou Teixeira dos Santos, citado pela Lusa, em Bruxelas. «A quem cumpre com profissionalismo e dedicação aquilo que é suposto cumprir e fazer, deve bastar o reconhecimento público pelo bom resultado e desempenho que teve», defende.