A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) lançou esta terça-feira a «Portugal Football School». O projeto destina-se a formar agentes desportivos e envolve parcerias com universidades portuguesas. Dentro do organismo federativo, o centro vai ser gerido pela Unidade de Investigação e Desenvolvimento, já certificada pela Fundação de Ciência e Tecnologia.

Na apresentação decorrida na Cidade do Futebol, Fernando Gomes lembrou que «chegou a hora de a federação assumir a sua responsabilidade social, ao fim de 113 anos de vida». De acordo com o presidente da FPF, o centro promete ser «um espaço aberto em que a federação e a escola poderão interagir».

O diretor da «Portugal Football School» entrou em detalhes. «Esta é uma unidade da federação que está em estreita colaboração com a oferta formativa existente nas universidades. Até agora, a formação tem estado centrada em dois vetores principais: treinadores e árbitros», constatou André Seabra.

Agora vai ser alargada a dirigentes, jogadores, profissionais de saúde, jornalistas e famílias. De resto, a atividade em algumas áreas vai começar já em junho.

Como contrapartida, todos os clubes licenciados na federação deverão ter um dirigente formado através deste memorando de entendimento até 2020. Recorde-se que o projeto constava no programa eleitoral que Fernando Gomes tinha apresentado em maio de 2016.

Do lado da academia, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) congratula-se com o acordo assinado. «Este projeto tem uma dimensão educativa e componente corporativa. E permite a atribuição de vários graus académicos por parte das universidades», sublinhou, referindo que a «Portugal Football School» vai partir de uma «base profunda de trabalho».

A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento entre a FPF e o CRUP contou com a presença de Manuel Heitor (Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e Tiago Brandão Rodrigues (Ministro da Educação), que não falaram aos jornalistas.

VEJA AQUI O PROGRAMA COMPLETO