José Mourinho fica na linha Metropolitan, a que vai para Herbert Chapman, depois de Roy Hogdson e antes de Sven-Goran Eriksson. Não há Eusébio, mas pode sair em Cristiano Ronaldo, ali no princípio da linha para os jogadores estrangeiros. Falamos do Metro de Londres, que ganhou nomes de jogadores, treinadores e gentes do futebol, numa iniciativa para assinalar os 50 anos da Federação Inglesa (FA).

A FA tem a mesma idade do «Tube» londrino e a linha onde está José Mourinho e muitos outros treinadores é mesmo a mais antiga, remonta a 1863. São 367 estações rebatizadas e fique a saber que também pode entrar em Ricardo Carvalho, que fica ali na confluência da linha verde, reservada aos defesas centrais, com a laranja, que é dos jogadores estrangeiros. Se quer uma referência prática, a estação original é Barking. A de José Mourinho é Northwood, e a de Cristiano Ronaldo Stratford. 

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São 14 linhas, que dão para tudo. Há uma para guarda-redes, outra para laterais, outra para médios, outra para goleadores. Também para o futebol feminino, para árbitros, para os jogadores de antes da II Guerra. E uma para gigantes do Mundial, com paragem em Maradona, Platini, Puskas ou Cruijff. 

Michael Owen, hoje em dia embaixador da FA, ganhou o direito a ficar em Oxford Circus. David Beckham fica em Leytonstone, o bairro onde o «Spice Boy» passou a infância. Jack Wilshere, que esteve na cerimónia de apresentação da iniciativa, dá o nome à estação de Arsenal, o que faz sentido.

Esta não é a primeira vez que a rede de Metro de Londres se associa ao desporto. Em 2012, a propósito dos Jogos Olímpicos, já tinha havido iniciativa semelhante

Resta dizer que esta iniciativa não vai efetivamente mudar os nomes das estações. O novo mapa será exibido e pode ser vendido como recordação, mas não passa do papel.