Ricardo Costa continua a ser um nome na órbita do PSG. Um nome que ganhou até força nas últimas horas, depois do outro grande objectivo do clube (o francês Squillaci) ter sido adquirido pelo Lyon, que pagou entre quatro e cinco milhões ao Mónaco. Nesse sentido, tentou saber-se como ficou o interesse do clube parisiense no central do F.C. Porto. O Maisfutebol falou com o presidente do PSG, Alain Cayzac, que disse apreciar Ricardo Costa e apontou para cinco milhões de euros como um preço tangível.
Primeiro quis saber-se como está o interesse do clube gaulês no central. «Para já não há nenhuma negociação em curso», garantiu Cayzac. «Conhecemos muito bem Ricardo Costa, é um jogador que tem muita qualidade e que apreciamos particularmente, mas estamos ainda numa fase de estudo. Estamos à procura de um central, temos várias hipóteses e estamos a ver qual se enquadra melhor no nosso perfil. Mas reconheço que temos seguido a carreira do Ricardo Costa e que achamos ele é muito bom jogador».
«Cinco milhões de euros é muito dinheiro, mas sabemos que para fazer um investimento temos de gastar dinheiro»
Refira-se já agora que - para além de Ricardo Costa, que é uma hipótese já antes admitida pelo próprio presidente - tem-se falado também de Traouré (Nice) e Boumsong (Newcastle). «Nesta altura posso apenas dizer-lhe isso», repetiu Alain Cayzac. «Que apreciamos muito Ricardo Costa, que estamos a estudar a melhor solução dentro do mercado e que nos próximos dois ou três dias não vamos fazer nenhuma aproximação por nenhum jogador. Depois disso é possível que as coisas comecem a avançar».
Por falar em mercado, quis saber-se quanto é que o PSG poderia dar pelo português. A tabela fixada apontou para os cinco milhões de euros. «É muito dinheiro, mas sabemos que quando se faz um investimento tem de se gastar dinheiro. Tem tudo a ver com as aquisições que fizermos. Temos um orçamento para contratações e temos várias posições para preencher, se os cinco milhões de euros pelo Ricardo Costa não provocarem uma ruptura no orçamento, tudo bem, se provocarem, teremos de procurar outras soluções».