O Governo brasileiro aprovou um estudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o regresso dos adeptos aos estádios, apesar de ainda não terem sido divulgadas datas em concreto.

Em comunicado, o Ministério da Saúde divulgou que deu luz verde para o regresso do público aos estádios, ainda que de forma parcial, pois apenas permitirá a ocupação de cerca de 30% da lotação máxima, num primeiro momento, noticiou a agência de notícias Efe.

As autoridades locais e os clubes estão ainda obrigados a cumprir uma série de normas de segurança sanitária, para evitar contágios no país que até terça-feira registou mais de 137 mil mortes e 4,55 milhões de infetados devido à pandemia de covid-19.

«A abertura [ao público] deve ocorrer mediante protocolos que devem ser estabelecidos com o objetivo principal de garantir a saúde física e mental, assim como o bem-estar de todos”», realçou o Ministério da Saúde, liderado pelo general do Exército, Eduardo Pazuello.

Governadores e autarcas têm que ter em consideração a variação da curva epidemiológica, a taxa de ocupação de camas nos cuidados intensivos e a capacidade de resposta da sua rede hospitalar.

Nem o ministério da Saúde, nem a CBF, divulgaram qualquer data sobre o momento em que os adeptos poderão regressar aos estádios.

O autarca da cidade brasileira do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, já tinha afirmado, na sexta-feira, que pretende voltar a ter adeptos nas bancadas em outubro.

E acrescentou que a sua intenção é que a partida do campeonato brasileiro de futebol entre o Flamengo e o Club Athletico Paranaense, agendado para 04 de outubro no estádio do Maracanã, já possa ter público a assistir ao encontro ao vivo.