Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF) e vice-presidente da FIFA, negou «categoricamente e formalmente» as acusações de corrupção a si dirigidas no âmbito da atribuição do Mundial2022 ao Qatar.

«Hayatou nunca recebeu de [Mohamed] Bin Hammam [então membro do comité executivo da FIFA, irradiado em 2012 por corrupção, e que presidia à confederação asiática], do emir do Qatar ou de qualquer membro da candidatura qatari recompensas financeiras para apoiar a candidatura Qatar2022», pode ler-se no comunicado, publicado no site da CAF.

A atribuição do Campeonato do Mundo de 2022 ao Qatar está no centro de uma nova polémica, depois de o «Sunday Times» ter revelado que Bin Hammam teria pago subornos para garantir apoios à candidatura do seu país para ser o anfitrião da competição. O jornal britânico afirma ter na sua posse «milhares de emails e de documentos», que provam os pagamentos feitos por Bin Hammam.

Hayatou considera que «estas acusações se destinam, mais uma vez, a descredibilizar não só a sua pessoa, mas também o continente africano de uma maneira geral», dizendo que as afirmações são «ridículas».
O vice-presidente da FIFA atuará judicialmente contra os «responsáveis por esta campanha de difamação».