Carlos Queiroz, seleccionador nacional, no final da vitória sobre a China, fazendo uma análise ao jogo:
«Ganhámos e cumprimos todos os objectivos delineados. Jogaram todos os jogadores. A primeira parte foi mais inspirada, poderíamos ter marcado quatro ou cinco golos, já na segunda metade, as muitas substituições tiraram ritmo e ligação entre os jogadores. Fica, no entanto, o esforço dos atletas. Cumprimos, tranquilamente, as nossas metas.
Os jogadores não têm de me convencer só por um jogo. Começámos há bastante tempo, temos acompanhado os jogadores desde início do campeonato e estamos numa fase importante para clubes, em que não se pode exigir o máximo deles. Ainda há muito campeonato para jogar. A minha principal preocupação é que não se aleijem, estejam em forma, e joguem bem pelos clubes, para que as escolhas sejam maiores e as melhores a bem da Selecção.
[Sobre a posição de Simão a 10] Fiquei satisfeito. Era a oportunidade que esperava há algum tempo, foi um bom jogo para isso. Precisávamos de um jogador com capacidade de penetração pelo meio. É um lugar nada estranho para ele e viu-se em campo.»
[Sobre o facto de a Coreia do Norte ser mais forte que a China] Quando a Coreia apanhar Portugal no Mundial, com os jogadores a meterem a quinta e a jogarem já em velocidade de cruzeiro, num momento de maior intensidade e responsabilidade, também irá, seguramente, sentir mais dificuldades.»