O sorteio da Liga portuguesa faz com que o Benfica, nas duas primeiras jornadas como anfitrião, jogue frente a F.C. Porto e Sporting, os eternos rivais na luta pelo título. Quim refere que os encarnados tinham de jogar com os rivais «no fim ou no início» da prova, mas sublinha que importante para o Benfica é «começar bem, ao contrário do ano passado».
O guarda-redes escusou-se a comentar os reforços de F.C. Porto e Sporting, que ficaram à frente dos encarnados na temporada 2007/08. «Só penso no Benfica, o que passou, passou, sabemos que o campeonato passado não foi bom, não digo que o vamos esquecer completamente, mas vamos pensar positivo», disse.
A entrada de Rui Costa para director-desportivo vai trazer mais estabilidade, acredita o guardião: «Com certeza que vai, o Rui, infelizmente, deixou de jogar, todos sabiam do seu valor nas quatro linhas. Agora é director e mais que ninguém conhece o modo de pensar do Benfica. Será uma pessoa muito importante fora do grupo e vamos trabalhar todos com o mesmo objectivo.»
O guardião explicou a razão que o levou a estar junto do grupo desde o início, uma vez que os restantes internacionais só se juntam à equipa a partir de dia 21. «Saí mais cedo, no começo do euro, tive um mês de férias e chegou perfeitamente. Nem que tivesse 15 dias era fundamental estar aqui presente», considerou o guardião que não tem pensado na Liga dos Campeões mas afirma que, se a tiver de jogar, «será bem-vinda».
Por fim, o guarda-redes concluiu sobre o trabalho dos adjuntos, afirma que há «um relacionamento normal» e que, tal como os jogadores, crê que os técnicos «trabalham em equipa». Interrogado se houve mau estar causado pela notícia vinda esta sexta-feira a público, em que, alegadamente, o treinador Quique Flores ameaçara demitir-se por não querer os adjuntos portugueses, Chalana e Dimanatino no campo, Quim acha que «isso não tem fundamento» e que «não causou nenhum mal estar».